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Anatel quer ampliar combinações de números para usuários de telefonia

quinta-feira, 3 de junho de 2010 Anônimo

Valor OnLine - G1

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu hoje consulta pública com a proposta de alterar a numeração da telefonia fixa e móvel do País. A medida tem o objetivo de ampliar a quantidade de combinações, principalmente, nas cidades com grande concentração populacional.

A região de metropolitana de São Paulo, por exemplo, é a localidade onde as operadoras encontram mais dificuldade para obter combinações disponíveis para habilitar novas linhas de celular.

Pela proposta, o número das novas linhas virá com o acréscimo do código de área 10 ou 11. Desta forma, ao ligar para um telefone celular, será necessário primeiro discar o 10 ou o 11 e em seguida o número do celular.

A medida deverá dobrar o número de combinações disponíveis e, se aprovada, valerá a partir deste ano para a região metropolitana de São Paulo somente para celulares.

A nova numeração seria utilizada assim que fossem esgotados os atuais números na área 11 na Região Metropolitana de São Paulo. A tarifação das chamadas entre os dois códigos seria mantidas na modalidade local. Ou seja, os usuários não arcariam com nenhum custo adicional.

De acordo com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, os custos de implementação das medidas são das prestadoras e não podem ser repassados aos usuários.

A área técnica da agência estima que o custo de impantação seja de R$ 151 milhões para as operadoras em São Paulo. Durante entrevista concedida à imprensa, Sardenberg ressaltou que o segmento de telefonia móvel fatura R$ 280 bilhões por ano e que este custo é considerado irrisório.

Para todas as localidades do País, a Anatel pretende ampliar de oito para nove dígitos, tanto os números dos telefones celulares quanto os de telefones fixos. A medida vale, inclusive, para a região de São Paulo com o código 11 e seria implementada a partir de 2015.

A consulta pública da Anatel estará aberta por aproximadamente 45 dias. Os representantes do setor e entidades civis, além dos próprios usuários do serviços, poderão enviar críticas e sugestões ao órgão regulador até o dia 1º de julho.

(Rafael Bitencourt | Valor)

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